Depois de um período afastado do blog, eis que estou de volta. E feliz! Aliás, muito feliz, porque confesso que nesses quase dez dias de ausência das redes sociais, minha vida estava parecida com aqueles furacões que de vez em sempre andam varrendo algumas regiões do Tio Sam. E hoje só de imaginar que esse furacão foi embora, dando lugar a uma gostosa e saudável calmaria, afirmo que estou F-E-L-I-Z!!!
Cara! Foram conflitos profissionais, decepção com ‘amigos’ – muuuiii amiguuuus!! – problemas de saúde em família e até mesmo mão presa em porta de carro. Aiii! Aliás não quero nem lembrar desse dia em que o famoso dedão da mão direita foi literalmente amassado numa fechada de porta no possante do meu irmão. Meu Jesus! Que dorrrrrrrrrrrr!!!!!! O tipo da dor, onde você primeiramente borra as calças e depois para completar o serviço ainda dá uma molhadinha. Enfim, serviçinho completo, já que são colocados para funcionar os esfíncteres traseiros e dianteiros.
Foi esse tipo de dor que senti. Pois é, já estava com aquele aperto na alma pelas situações que estava enfrentando e... para completar chegou a dor na carne.
Putz!! Me desculpa aí galera! Afinal de contas estou parecendo o muro das lamentações (rs). E tudo isso para justificar uns 10 dias de sumiço. Bem, mas como já disse, a maré turbulenta foi embora e agora estou navegando em águas tranqüilas.
Mas vamos ao que interessa: os livros que eu e você jamais pensávamos que pudessem existir um dia... mas existem. A idéia do post surgiu na semana passada, na sala de espera de um consultório, enquanto o ‘menino’ aqui, aguardava para ser atendido. Eu estava confortavelmente acomodado, quando entrou no recinto, um senhor de meia idade com um livrinho enrolado nas mãos. Chegou... sentou... desenrolou o tal livrinho e começou a ler tranquilamente. O título do livro?? Segura aí galera: “Alien e Predador versus Lampião – A Batalha mais Horripilante do Universo”! A capa trazia os dois famosos alienígenas ‘peid....arroz doce’ para derrotar o rei do cangaço. Juro que tive de desviar imediatamente os olhos da capa do livro para não soltar uma sonora gargalhada. ‘Sente’ só que capa tensa: “O todo poderoso Predador ajoelhado, tendo uma das mãos presas por lampião e o Alien com uma expressão de nocaute no rosto; a mesma que os adversários do Anderson Silva demonstraram no octógono”.
Gente, como leitor, eu poderia imaginar tudo, menos um livro como aquele. Com certeza, o cara que o escreveu teve um lance de gênio. Foi então, que surgiu a idéia de idealizar um post específico sobre essas obras, ou seja, livros tão absurdos e bizarros que nós, leitores, jamais pensaríamos que um dia pudessem ser publicados.
Saí do consultório médico com esse propósito e ao chegar em casa, comecei o meu trabalho de pesquisa no afã de localizar dez livros esdrúxulos: no bom ou no mau sentido. Vamos à eles. Começando com Mister Virgulino Ferreira, o rei do cangaço, que num dia não tão belo assim, resolveu peitar dois famosos monstros dos cinemas.
01 – Alien e Predador versus Lampião – A Batalha Mais Horripilante do Universo (Izaías Gomes de Assis)
Este livro representa à altura a nossa literatura de cordel. O seu autor é considerado um dos principais representantes do gênero. Izaías Gomes de Assis pode bater no peito e dizer: “Eu sou o cara”. E é mesmo. Natural de Macau (Rio Grande do Norte), Izaías Gomes viveu boa parte da vida (incluindo infância, adolescência e juventude) na cidade de Montanhas no Agreste Potiguar. Atualmente reside em Parnamirim.
Seus primeiros versos escritos surgiram quando ele ainda morava na cidade de Montanhas, isso nas aulas de literatura. Em 2005, Izaías publicou seus primeiros trabalhos e de lá pra cá tem se tornado uma das figuras mais importantes da literatura potiguar contemporânea, já foi menção honrosa nos concursos de poesia Othoniel Menezes e Zila Mamede, e o segundo lugar no concurso Cosern Literatura de cordel.
Em 2006, Izaías criou a Chico Editora (especializada em publicação de cordel) nesse mesmo ano veio o primeiro convite para participar de uma feira literária (a Primeira Bienal do Livro da Paraíba), desde então o escritor já viajou o país inteiro divulgando o cordel brasileiro em eventos literários, tais como: Feira do livro de Ribeirão Preto, Bienal do livro de Salvador, Bienal do livro de fortaleza, Bienal do Livro de Natal e outras.
Em suas viagens literárias ele sempre faz apresentações e ministra oficinas de cordel. O Cordelista já tem mais de 50 títulos publicados, entre eles: “As ignorâncias de Seu Lunga”, “As perguntas do vigário e as respostas de Camões”, “Alien e predador versus lampião I e II” e “As férias de Bin Laden passou em Natal”.
Optei em dar a ficha completa do cara para que os leitores não levem na gozação a sua obra-prima “Alien e Predador versus Lampião – a batalha mais horripilante do universo”. Só quem entende e curte a literatura de cordel tem dimensão da qualidade dessa publicação. Uma verdadeira jóia rara do gênero. Mesmo assim, sou obrigado a dizer que o título é bem Sui Generis para esse estilo literário já que utiliza elementos da Science Fic, fugindo um pouco à regra.
E aí? Querem uma pequena amostra do texto de cordel do grande Izaías Gomes de Assis? Vejam só: “A batalha mais sangrenta / desde que nasceu Adão / Foi a maior do universo / E se deu com Lampião / Contra um Alien malfeitor / Junto com um Predador / Nas caatingas do sertão”. Êeehe!! Chãoooo pretoooo!! Viu só que textinho porreta? Agora se você quer saber como lampião, o “Rei do Cangaço” perdeu um olho é só ler as páginas escritas por Assis.
E vamos à luta!!
02 – Como Fazer Xixi em Pé – Dicas para Garotas Descoladas (Anna Skinner)
Durante minhas pesquisas on line e também ‘boca a boca’ em busca de material para a elaboração desse post, quase cai de costa ao me deparar com o livro de Anna Skinner. O mote de sua obra é a promessa de ensinar as leitoras o segredo e a arte de fazer xixi em pé.
Este livro me fez viajar no tempo, para a áurea e saudosa época de estudante universitário. Ele me lembrou uma passagem engraçada que vivi ao lado de meus velhos amigos de escola. A nossa ‘tchurma’ se reunia todas as sextas feiras no bar ‘Galeto de Ouro’ que ficava no quarteirão ao lado da faculdade de jornalismo. Lembro o nome da galera até hoje, aliás, jamais esquecerei! E que saudades dessas quase três décadas! Luizão, Badeco, Messias, Tina, Saletão, Regininha e Osório. Ah! É claro... e eu (rs).
Enquanto ficávamos jogando truco, numa mesa ao lado, o Osório se reunia com um grupo de estudantes da engenharia – turma considerada barra pesada no que diz respeito ao consumo etílico – e ficavam fazendo apostas do tipo “vira-virou”, ou seja, daquelas em que o sujeito tinha que descarregar, goela adentro, vários copos de uma bebida chamada, na época, de “Fogo Negro” que era uma misturéba de vódica, Whisky, conhaque, cachaça e o escambau à quatro. Vencia quem conseguisse terminar a disputa em pé.
A namorada do Osório; a Regininha, menina que não era de levar desaforo prá casa, ficava ‘P. da Vida’ com essa atitude do cara. Certo dia ao pedir para que ele parasse, acabou escutando uma esculachada: -“Pô Rê me deixa em paz e vê se inventa, também, um joguinho com as suas amigas. Que tal brincar de jogar bonecas? Joguem todas as suas bonequinhas de infância em cima da cama e depois escolham qual de vocês tem a Barbie mais bonita!”. O Osório tinha esse lance de ficar esculachando a Regininha em público. Só que naquele dia, ele deu o azar de pegar a sua namorada ‘naqueles dias’ e escutou na lata: “Não vou brincar de jogar bonecas não. Tenho algo melhor”. E gritou para a hiper-tímida da Tina: “- Tina! Vamos chamar as meninas para jogar michoooo!”. E olha que ela caprichou na pronuncia da referida palavrinha. Na mesma hora, Osório que ainda estava ‘meio’ sóbrio exclamou: - “O que?!!!” E a Regininha tascou com aquele sorriso maroto: “- Nós vamos ver quem consegue mijar mais longe”. E, talvez Osório, se eu tiver sorte, eu consiga mijar dentro do seu copo!!”. Seu babaca!!” Ehehehe... Lembro-me dessas palavras ditas há quase três décadas como se fosse hoje.
É claro que a Regininha não iria fazer esse tipo de competição com as suas amigas.
Com certeza a Regininha queria ter esse poder! |
Tudo não passou de um desabafo, mas a lerda da Tina caiu na infelicidade de perguntar baixinho – mas não tão baixinho assim - para a sua amiga, enquanto ambas viravam as costas e saíam do bar: - “Rê, isso é loucura! Não vai dar certo! Como vamos fazer xixi em pé e ainda por cima descobrir quem mija mais longe?!! Vai faltar pressão!”
Ahahahahahah!!! Vai faltar pressão! Cara, cada vez que eu recordo dessa passagem cômica dos meus tempos de universitário, eu rolo de dar risadas. E agora, enquanto escrevo esse post, ao descobrir o bizarro livro da Anna Skinner, veio à tona essa recordação de quase 30 anos atrás. Nunca mais ouvi falar da Regininha e do Osório, esse casal tão diferente, mas tão querido. A última notícia que tive, há aproximadamente um ano, é de que ambos estavam casados e com dois filhos e vivendo muito bem. Acredite!
Talvez, se o livro tivesse sido lançado naquela época, a Tina não teria feito esse questionamento. Ela, certamente ficaria calada.
“Como Fazer Xixix em Pé: Dicas para Garotas Descoladas” não foi lançado no Brasil, por isso, aqueles, ou melhor, aquelas que quiserem lê-lo terão de adquirir a obra em inglês.
Skinner em seu livro não só ensina as mulheres a fazerem xixi em pé, como também a lidar com o patrão que só gosta de ferrar funcionários, redecorar a casa, sair do vermelho, conseguir passagens de avião mais baratas, além de outras dicas úteis no dia a dia de muitas mulheres.
Se você quiser encarar essa pérola de Anna Skinner, basta acessar a página da Amazon.
03 – Diga Adeus à Depressão Contraindo o Ânus 100 vezes ao Dia (Hiroyuki Nishigaki)
Cara, palavra que me sinto constrangido em escrever sobre um livro desses, mas infelizmente tenho que fazer isso. Afinal, a referida obra se encaixa perfeitamente no post aqui. Ou.... será que algum dia, você imaginou que alguém pudesse publicar algo parecido?
Fico ruminando com os meus botões; se a metodologia do livro de Hiroyuki Nishigaki fosse, de fato, eficiente, as profissões de psiquiatra e psicólogo deixariam de existir. É verdade! Para que os depressivos precisariam procura-los?? Ora, pra nada! Bastaria se sentar numa poltrona confortável ou então se deitar numa cama gostosa ou ainda ficar em pé e começar a contrair o dito cujo 100 vezes todos os dias.
O cara de pau do escritor (escritor???) afirma que a pessoa que quiser ser adepta da prática pode fazer as contrações durante uma reunião chata, no metrô ou ônibus sem ser notado. Nishigaki diz que conheceu um homem de 70 anos de idade que praticou a chamada ‘dança das contrações rosquilíneas’ durante vinte anos. Como resultado ele ganhou uma ótima aparência, aparentando ter uns 20 anos a menos. Pêra aí... Me corrijam se eu estiver errado. Tomando como exemplo esse paciente de Nishigaki e seguindo piamente e cegamente a teoria do polêmico escritor - escritor???, novamente (rss) – isto significa que para rejuvenescermos um ano serão necessárias 36.500 contrações anuais. Ah! Sempre levando em conta que um ano tem 365 dias. Portanto, o seguidor, paciente, adepto ou o que quer que seja de Nishigaki precisaria fazer 730 mil contrações durante duas décadas para “desfilar” com uma aparência de rapazola, vinte anos mais jovem, apesar dos seus 70. E aí? Topas fazer esse sacrifício?
03 – Caixões: Faça Você Mesmo (Dale Power)
O tal Dale Power – acredito que seja um marceneiro – teve a ‘brilhante’ idéia de ensinar os seus leitores a construir os seus próprios caixões!! Ele deve ter pensado que dessa maneira, os familiares do falecido ou então o futuro defunto iriam economizar bem mais, já que não precisariam recorrer ao esquife de uma empresa funerária.
Mas não é só isso não! Ele ensina também a construir pequenas urnas funerárias para animais de estimação!
Anote aí o trecho de apresentação da obra: “... Todas as ferramentas e técnicas necessárias para a produção de caixões fortes e bonitos são apresentados aqui em linguagem clara e concisa. Fotografias coloridas ilustram cada passo na construção de três caixões de tamanhos diferentes para animais e outros três caixões para pessoas. Diferentes técnicas de construção são mostradas em detalhes. Uma vez que os caixões sejam construídos, a discussão se volta para as muitas molduras, apliques, revestimentos e acabamentos que possam ser usados para fazer cada caixão, algo único. Este livro é um desafio para os novatos e uma alegria para o artesão experiente.”
Pessoal, vou parar por aqui porque o assunto já está ficando muito tétrico, depressivo e... bem... não quero recorrer ao métido do Sr.Nishigaki para aliviar a tensão...
04 – John Travolta é Tony em Os Embalos de Sábado à Noite (H.B. Gilmour)
A história de Tony Manero, um jovem do Brooklyn e um excelente dançarino de disco music que só encontra significado na vida quando dança numa conhecida discoteca, arrastou multidões aos cinemas. Em um ano, o filme arrecadou 108 milhões de dólares.
Por volta de abril daquele ano, a trilha sonora do filme já tinha faturado mais de dez milhões de cópias, tornando-se o álbum mais vendido da época. O LP duplo apresentava basicamente sucessos novos e antigos dos Bee Gees, além de Kool & The Gang, K.C. & The Sunshine Band, The Trammps, M.F.S.B., Walter Murphy, Tavares, Yvonne Elliman e outros. O álbum permaneceu um total de 24 semanas no 1.º lugar das paradas e vendeu eventualmente mais de 30 milhões de cópias (hoje este número chega a 50 milhões), tornando-se um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. Detalhe: ainda é a trilha sonora mais vendida da história.
Mêo! Como me deliciei com esse filme! E não me canso de revê-lo. Mas pêra aí... um livro sobre Tony Manero?? Caraca! Não pode ser! Eu e com certeza todos aqueles da minha geração que vibraram com a produção cinematográfica de 1979, dirigida por John Bradham, jamais poderiam imaginar que existiria um livro sobre a vida de Tony Manero.
“Os Embalos de Sábado à Noite”, apesar de ter sido baseado num artigo jornalístico escrito no New York Post, tem a cara, a estética, a fisionomia e o jeito de F-I-L-M-E!! Então, num belo dia descubro que há um livro sobre o assunto.
Apesar de explorar as redes sociais à exaustão, não consegui descobrir nada de nada sobre o livro, o que – convenhamos – não é bom sinal. O que acabei sabendo num sufoco danado é que a obra literária foi publicada pela Record quase na mesma época do filme e baseado no roteiro de Norman Wexler. Ihhhhh!!! Isso está me cheirando novelização de filme. E cá entre nós, eu odeio esse gênero. Melhor parar por aqui, mas para aqueles que quiserem se arriscar poderão encontrar alguns exemplares no Mercado Livre. Fiquem à vontade.
05 – Como Defecar na Floresta (Kathleen Meyer)
Pera um pouquinho... mais um pouquinho... outro mais um pouquinho. Quaquaquaqua!!! Cara! Eu estou me contorcendo de gargalhar!! E agora que olhei para a capa do livro aqui na Net, estou com a goela doendo de gargalhar... Um cara ou uma mulher – sei lá, a foto só registra meio corpo – com as calças arriadas, um papel higiênico desenrolado numa das mãos e uma pá na outra. Creio eu que para limpar o dito cujo e depois enterrar o outro dito cujo. Mas apesar da gargalhada, por incrível que possa parecer, o livro de Kathlen Meyer é sério. Pode acreditar. É sério sim.
A obra gira em torno das muitas estratégias que a escritora tem notado e aprendio para defecar onde não há banheiro moderno e água corrente. Quem lê o livro, rapidamente entende que a preocupação de Meyer não é tanto com o conforto do campista ou caminhante, mas, sim com o impacto provocado pelos resíduos humanos à céu aberto nos ecossistemas naturais. Ela ressalta a importância de cavar buracos "ambientalmente saudáveis" para depositar as fezes e que não contaminem os lençóis freáticos, córregos e nascentes de água.
Segundo a autora, o dano aos seres humanos e a vida selvagem, provocados por dejetos descuidadamente descartados vem em muitas formas, incluindo a giardia, diarréia e doenças intestinais.
Pois é galera, muitas vezes quanto vamos acampar e a dor de barriga aperta, nem pensamos onde nos aliviar. A primeira coisa que vem em nossa mente é encontrar um lugarzinho isolado, longe dos amigos, e algum matinho para camuflar. Os córregos, nascentes de água e pés alheios que vão às favas. Meyer tenta mudar essa vã filosofia.
06 – Natural Harvest – A Collection of Sêmen-Based Recipes
Olhe...Me diga uma coisinha. Você que está lendo esse post já almoçou? Já jantou? Está saboreando algum salga-beiço enquanto lê esse texto? Então quer um conselho de amigo? Ok. Não prossiga a leitura. Pare agora! Coma primeiro; devore esse X-Burguer lindo-maravilhoso que está em suas mãos ou então abandone – temporariamente – a leitura desse texto, almoce ou jante, faça a digestão e só depois retorne ao computador.
Você percebeu que eu até optei por escrever o nome do livro no subtítulo do post em inglês para não abalar muito as estruturas. Agora, se a sua curiosidade for maior... Bem, a responsabilidade é toda sua, não me culpe depois.
Decidiu? Não vai mudar de idéia? Então, lá vai. Traduzindo o subtítulo: “Colheita Natural – Receita baseadas em sêmen” Arghhhhhhhh!!!
Socorrooo!! Cara! O livro não traz, mas nem eu quero saber o nome do autor dessa monstruosidade!! O infeliz escritor fantasma responsável por essa ‘pérola’ diz que o sêmen não é apenas nutritivo, mas também tem uma textura maravilhosa e incríveis propriedades de cozinha. E prossegue o infeliz porcalhão: “Como um bom vinho e queijos, o gosto do sêmen é complexo e dinâmico”. A obra literária – se é que pode ser chamada assim - diz que o sêmen é barato de produzir e fácil de encontrar e apesar de todas essas qualidades positivas, continua negligenciado como alimento.
O prefácio do livro deixa claro que “Colheita Natural – Receita baseadas em sêmen” espera mudar os padrões tradicionais da culinária. E uma vez que o cozinheiro superar qualquer hesitação inicial, irá se surpreender ao saber o quão maravilhoso o sêmen é na cozinha, dando a cada prato uma reviravolta interessante. E conclui: “Se você é um cozinheiro apaixonado e não têm medo de experimentar novos ingredientes - você vai adorar este livro de receitas!”
My God! O que me deixou com o estômago ainda mais embrulhado foi o depoimento dado por uma pessoa que aprovou o livro. A leitora que assina como Tittes relatou: “Isso é ótimo. Eu sempre tenho sêmen guardado na dispensa quando recebo a visita de um amigo querido. Ele adora a minha comida, especialmente quando eu cozinho com sêmen. É claro que eu não disse nada sobre o meu ingrediente secreto, mas o importante é que ele adora a minha comida”.
Depois dessa, aceita um conselho de amigo: “Jamais coma na casa de estranhos....”
07 – Qualquer Um Pode Ser Legal, mas Ser incrível Leva Prática (Lorraine Peterson)
Veja só a introdução dessa obra: “Se você anda por aí pensando que pode ser apenas legal; claramente precisará ler este livro. É sim, este é um livro real”. E para fechar com chave de ouro, a autora dá o golpe de misericórdia: “Qualquer um pode ser legal,mas ser impressionante precisa de prática”.
Cara! Fico imaginando com essa tal Lorraine Peterson deve ser humilde; aliás um poço de humildade. Ela deve ficar dizendo para as suas amigas: “Não! Não! Ser legal é para os fracos... ser incrível é para os fortes!”.
E acredite. A autora afirmou que para escrever o seu livro baseou-se em verdades bíblicas. Tudo leva a crer que se trata de mais uma obra de auto-ajuda.
08 – Guia Para Cozinhar em Seu Carro (Chris Maynard e Bill Scheller)
Você sabia que o capô de seu carro serve para preparar deliciosos pimentões recheados? E que o motor é ideal para grelhar ou assar um bife ou um filé de frango?? Depois de ler esse livro, você passará a enxergar o seu automóvel com outros olhos; os olhos de um chef de cozinha.
Chris Maynard, um fotógrafo e Bill Scheller, um escritor de viagens, são os autores de “Guia Para Cozinhar em Seu Carro”, um manual engraçado, com dicas escabrosas, mas ao mesmo tempo curiosas.
Os autores chegam ao ponto de aconselhar as pessoas no momento em que forem comprar um carro para que escolham um modelo que ofereça maiores opções para a gastronomia. Um Chevrolet, por exemplo, oferece seis opções diferente para preparar o seu prato; já o Toyota Camry, apenas três.
O livro da dupla Maynard e Scheller despertou o interesse de muitos leitores nos Sates, transformando-se, rapidamente, num fenômeno de vendas por aquelas bandas.
09 – Cuidado! Seu Príncipe Pode Ser uma Cinderela (Consuelo Dieguez e Taciana Azevedo)
As autoras Consuelo Dieguez e Taciana Azevedo utilizam o humor para tratar de um tema muito sério nos relacionamentos modernos: a homossexualidade enrustida. Com base em histórias verídicas e surpreendentes, as autoras criaram um divertido guia para as leitoras identificarem se o homem de seus sonhos é, na verdade, um gay sem coragem de sair do armário.
As autoras criaram dez divertidas "peneiras" - às quais as mulheres devem submeter seus "machos" -, que tratam de diversos aspectos: vestuário, comportamento, vida social, interesses, atividades e, claro, sexo.
A idéia de escrever o livro surgiu após uma velha amiga das autoras contar a sua triste experiência com um marido gay. Sofia (nome fictício da amiga e personagem principal do livro) revelou que após sete anos de casamento descobrira que o marido era cinderela e perguntou para as escritoras se não queriam escrever uma obra baseada em sua história. As duas toparam na hora.
Consuelo e Ticiana passaram, então, a coletar conteúdo para o guia em conversas com médicos, psicanalistas, arquitetos, empresários,hostess de boates gays, modelos que atuam como damas de companhia de enrustidos e, é claro, com mulheres que caíram no conto do Príncipe-Cinderela. A incursão nesse universo resultou num livro divertido e em planos para um próximo, em que o foco será o homossexualismo feminino.
10 – A Longa Viagem do Senhor Cocô (Angele Delaunis e Marie Lafrance)
Os autores afirmam que o livro é educativo e ensina às crianças de onde o cocô vem. O personagem principal – além de Mister Cocô, claro – é um lobo inteligente com jaleco e pinta de professor que leva as crianças numa viagem através de seu sistema digestivo.
No livro há o exemplo de uma menina que come uma maçã no lanche de escola e a fruta vai para o esôfago, antes de uma parada no estômago. Em cada parada ao longo do caminho, o ‘lobo-professor’explica em termos científicos simples o que o corpo está fazendo.Após o pit stop no estômago, o que resta da maçã deve entrar nointestino delgado, depois no grosso e, finalmente. . . bem, você sabe.
O objetivo do livro, de acordo com os autores, é fazer com que as crianças entendam o que acontece dentro de seus corpos, principalmente no sistema digestivo.
Mas cá, entre nós, a capa do livro não ficou nada legal... O Senhor Cocô provou que não é nada fotogênico.
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